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Uma besta que sobe da terra



JOÃO VÊ AGORA UMA SEGUNDA BESTA

  • A segunda Besta surge da terra. Mas o que significa isso? Relembrando: a primeira Besta, da lição anterior, surge do mar (mesmo sentido de "água" emApocalipse 17:1-2), e o "mar" simboliza densas populações (Apocalipse 17:15). Sendo assim, podemos concluir que "terra" representa o oposto: uma população escassa. A nação assim representada não surgiria, portanto, pela guerra, conquista e ocupação, mas se desenvolveria e alcançaria a grandeza numa região de poucos habitantes. O profeta viu esta nação "emergindo" (do grego anabainom), que significa crescer como uma planta.A segunda Besta possuía dois chifres como de cordeiro. Os chifres significam poder, rei ou reino (confira Apocalipse 17:2;Daniel 8:21-22Daniel 7:24). No Apocalipse, as 29 ocorrências da palavra "cordeiro" referem-se a Jesus. Então, "chifres como de cordeiro" simboliza um poder governamental gentil, quase "cristão".

  • Os chifres não têm coroas como o grande dragão vermelho e a Besta como corpo de leopardo. Isso significa que não haverá nem papa, nem rei, mas uma república ou um poder democrático. O fato de ter dois chifres pode ser uma alusão à liberdade civil e religiosa. Os Estados Unidos da América preenchem acuradamente as especificações desta profecia. A América foi fundada sobre princípios de liberdade religiosa. O artigo VI, seção 4, da Constituição americana assim diz: "Uma vez que cada pessoa tem o direito de escolher sua própria religião sem o preço da discriminação, nenhum teste religioso jamais será requerido como forma de qualificação para qualquer cargo ou função pública nos Estados Unidos". 

  • A Besta de dois chifres deveria emergir da terra após a primeira besta emergir do mar. Quando ocorre a ferida mortal da primeira besta, em 1798, que nação do mundo estava em franca ascensão? Os Estados Unidos da América.Os britânicos colonizaram a região da costa atlântica (América do Norte), onde foram fundadas um total de Treze Colônias. Estas colônias, inicialmente muito diferentes e afastadas política e culturalmente entre si, uniram-se e declararam sua independência em 4 de julho de 1776, tendo esta independência sido reconhecida pelo Reino Unido após o fim da Revolução Americana de 1776 e, em 1783, sob os termos do Tratado de Paris. Desde então, os Estados Unidos gradualmente evoluiriam em uma superpotência, passando a exercer crescente influência política, econômica, militar e cultural no panorama mundial.

FALAVA COMO UM DRAGÃO

  • A Besta que parecia um cordeiro, agora começa a falar como um dragão. Como fala uma nação? Um governo fala por meio de suas leis. De acordo com esta profecia, aqueles que obedecem à Lei de Deus podem esperar perseguições, mesmo nesta república da liberdade, a qual por muitos anos tem sido um refúgio para os perseguidos. Quando esta Besta fala como um dragão, isso quer dizer que sua natureza muda de cordeiro para dragão, e que ele faz o mesmo tipo de obras do dragão que veio antes dela.

AS AÇÕES DA SEGUNDA BESTA

  • O texto revela que a segunda Besta, com aparência de cordeiro, passou a exercer toda autoridade para fazer com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira Besta, que teve sua feria curada e, também, operasse grandes sinais. Como pode ser possível tamanha mudança? Os protestantes fundamentalistas costumavam insistir na separação entre Igreja e Estado. Atualmente, existem organizações que estão exigindo regulamentações morais patrocinadas pelo governo. Em cumprimento à profecia, vemos os Estados Unidos começando a exercer o seu poder político para impor uma religião que se oponha aos Dez Mandamentos (Êxodo 20).

RELEMBRANDO:

  • a) Ferida mortal - No ano 1798, ao terminarem os 1.260 anos de poder perseguidor (538 1.260 = 1.798), o general de Napoleão Bonaparte, Berthier prendeu o Papa Pio VI, cumprindo-se assim a profecia de uma "ferida mortal" ao papado (Apocalipse 13:3). O código de Justiniano foi anulado e o Papado desapropriado dos cinco Estados que este tinha no centro da Itália. Seus poderes temporais foram tirados. A ferida foi tão profunda que parecia que o Papado não se recuperaria mais dela. O papa Pio VI foi levado para o cativeiro (Apocalipse 13:10) e seus sucessores se auto recluíram no cativeiro, negando-se a aparecer em público até que se lhes restituíssem os poderes temporais.

  • b) O início da cura da ferida moral - Em 1929, Benito Mussolini assinou a célebre concordata com o Papado, dando-lhe os 44 hectares que hoje constituem o Estado do Vaticano, recuperando-se assim o poder temporal dos papas. Desde aquela época voltaram a mostrar-se em público com poder e popularidade crescentes, fazendo viagens pelo mundo e sendo aclamados por multidões, inclusive em países protestantes como os Estados Unidos. Entendemos que com este evento teve início a cura da ferida de morte. Quando ela for totalmente curada, toda a terra se maravilhará seguindo a besta (Apocalipse 13:3).

  • c) Os sinais - Os Estados Unidos têm sido chamados de terra das maravilhas, terra da ciência, da invenção e da produção em massa. O mundo do aprendizado, da cura, da velocidade e do glamour insuperável. Terra da liberdade civil e religiosa. Tais sinais fazem com que as pessoas acreditem que possuem a bênção de Deus e serão guiadas por ele.
As pessoas são levadas a adorar a primeira Besta. Esta adoração significa submissão à autoridade daquele a quem se presta reverência. Este é o retrato que a profecia fornece da adoração dedicada ao Papado pelos chamados protestantes. No ato de impor uma adoração, este poder se coloca no lugar de Deus, único ser digno, em todo o universo, de ser adorado.

PERSEGUIÇÃO E PENA DE MORTE

  • QUAL A CONSEQUÊNCIA PARA TODOS AQUELES QUE NÃO ADORAM A PRIMEIRA BESTA?

  • A severa medida de pena de morte será tomada num esforço para que haja conformidade com os ditames da imagem. Os que se recusarem a alinhar-se com essa confederação político-religiosa serão considerados dissidentes. A eles serão negados emprego, sustento e, finalmente, serão perseguidos de morte. Mas Deus cuidará dos Seus fiéis.

A MARCA DA BESTA

  • O QUE REPRESENTA ESTA MARCA DA BESTA, QUE TODOS DEVEM POSSUIR A FIM DE COMPRAR OU VENDER?

  • A marca da Besta não pode ser interpretada de forma literal. O apocalipse revela que a marca possui as seguintes características:

  • a) Ela é concreta e reconhecível. 

  • b) É imposta sobre os habitantes do mundo. 

  • c) Os indivíduos podem rapidamente identificá-la e, consequentemente, aceitá-la ou rejeitá-la.

  • d) A atitude pessoal diante dessa imposição implica em vida ou morte. 

  • A marca da Besta faz um contraponto com o selo de Deus, apresentado por Ezequiel. Enquanto a marca da Besta traduz desobediência, rebelião contra Deus, adoração ao Dragão, a marca de Deus refere-se à obediência, adoração e submissão ao Criador, representado de forma específica pelo quarto mandamento da Lei de Deus. Se o selo (ou marca) de Deus é representado pelo sábado, e por extensão toda a lei, a Besta, numa contrafação à Lei de Deus, exalta a observância do domingo como dia sagrado. Este aspecto na adoração se tornará fundamental e representará um diferencial visível entre dois grupos: os fiéis a Deus, que guardam toda a lei, inclusive o sábado (Êxodo 20:8-11) e os fiéis à Besta, aqueles que guardam o domingo.

O NÚMERO DA BESTA


  • Assim como Nabucodonosor, o rei de Babilônia, exigiu ser adorado por meio de uma imagem de ouro, Satanás levará o mundo a adorá-lo. Com exceção, é claro, de um grupo de pessoas que não aceitará adorá-lo, como os amigos de Daniel. As Bestas do Apocalipse são os instrumentos satânicos para impor esta adoração ao inimigo de Deus. 

  • O número 666 representa um sistema, em vez de um indivíduo. Como é usado num sentido simbólico, ele não pode ser uma marca literal. Os judeus acreditavam que havia uma maldição no número seis, mesmo estando ele sozinho. Multiplique-o por três e ele terá uma potência para o mal impossível de ser superada.

  • A estátua construída por Nabucodonosor, em Daniel 3, tinha 60 côvados de altura e 6 côvados de largura. Os deuses em Babilônia eram classificados por números. O deus menor recebia o número 6 e o deus maior, o número 60. Quando se desejava referir-se a todos os deuses, usava-se o número 600. Assim vemos um claro paralelo entre Daniel 3 e Apocalipse 13. Este número está em oposição a Deus e busca ocupar Seu lugar.

CONCLUSÃO

Diante destas duas últimas lições sobre Apocalipse 13, o destaque é que elas estão em fase adiantada, em seu cumprimento. Podemos observar hoje, pelos veículos de comunicação, uma forte onda de ecumenismo, uma busca pela união das religiões mundiais. Diversas questões políticas-religiosas estão em discussão, a exaltação do domingo como dia sagrado da família e outras. Por outro lado, os Estados Unidos estão oferecendo todo apoio aos propósitos deste movimento e oferecendo respaldo à Igreja Romana.

Embora a profecia aponte dias desafiadores para os fiéis filhos de Deus, podemos contar com suas promessas de proteção e vitória (Salmos 91:1). Aqueles que firmarem seus pés na Palavra de Deus andarão em segurança na luz de Cristo e brilharão para o mundo como estrelas, sempre e eternamente (Daniel 12:3).
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